Diversas cidades do estado de São Paulo também aderiram aos atos, como Piracaia, Campinas, Bauru, Ribeirão Preto, Limeira, Piracicaba, Sorocaba e São Sebastião, onde os residentes da Vila Sahy organizaram uma intervenção artística e uma marcha. São Roque, a cerca de uma hora da capital, terá sua manifestação marcada para o dia 4 de outubro. Além disso, outras cinco capitais brasileiras também estão engajadas nas mesmas reivindicações.
Em São Paulo capital, a manifestação teve início no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP). Os participantes ergueram faixas e cartazes com mensagens como “Pelo fim do martírio guarani” e “Quem banca a extinção?”, evidenciando sua preocupação com a crise climática e a destruição ambiental causada pelo capitalismo e por práticas insustentáveis.
Os manifestantes utilizaram máscaras com feições de animais, criadas pelo coletivo Cholitas da Babilônia, e entoaram palavras de ordem contra as queimadas e a degradação do meio ambiente. Além disso, fizeram menções às tragédias em locais como o Rio Grande do Sul e Brumadinho, destacando a urgência de ações para proteger o planeta e suas comunidades vulneráveis.
As pautas levantadas durante a marcha incluem a punição dos responsáveis por incêndios criminosos, a defesa dos povos indígenas e comunidades tradicionais, bem como críticas ao agronegócio e à mineração. A busca por medidas concretas por parte das autoridades ambientais, como o fortalecimento do Ibama e ICMBio, também foi evidenciada pelos participantes. Além disso, a marcha destaca a importância da demarcação de terras indígenas e titulação de territórios quilombolas.