A troca de ataques entre as duas partes teve início após a explosão de pagers e walkie-talkies de integrantes do Hezbollah, em uma operação atribuída a Tel-Aviv. O clima de tensão aumentou com os sucessivos bombardeios e lançamentos de foguetes, causando pânico entre os moradores da região.
Durante a noite, sirenes de ataque aéreo dispararam no norte de Israel, obrigando milhares de pessoas a procurarem abrigos. Um adolescente israelense perdeu a vida em meio aos ataques, enquanto vários civis ficaram feridos. O Exército israelense afirmou que os foguetes foram direcionados para áreas civis, indicando uma possível escalada do conflito.
O Hezbollah justificou os ataques como uma resposta aos repetidos bombardeios israelenses que atingiram o Líbano e resultaram em vítimas civis. Segundo os radicais, os mísseis lançados atingiram instalações industriais e o aeroporto da região de Haifa.
O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, reforçou a determinação do Exército em restaurar a segurança na região e afirmou que a milícia xiita irá “entender a mensagem” enviada pelos ataques israelenses. Netanyahu também destacou que o governo israelense está comprometido em proteger os cidadãos do norte de Israel e garantir seu retorno às áreas impactadas pelo conflito.
Com a escalada da violência e a troca de ataques entre Israel e o Hezbollah, a situação na fronteira entre os dois países se torna cada vez mais preocupante. A comunidade internacional acompanha com atenção os desdobramentos desse conflito, que já resultou em mortes e danos significativos do lado israelense e libanês. O futuro da região permanece incerto, com a possibilidade de uma escalada ainda maior da violência e a necessidade de uma intervenção diplomática para buscar uma solução para o conflito.