Dino ressaltou a importância de priorizar a responsabilidade ambiental em paralelo à responsabilidade fiscal, destacando que a ajuda financeira é fundamental para garantir alimentos, água e medicamentos para as pessoas afetadas pelas queimadas. Justificando sua decisão, o ministro afirmou que os créditos extraordinários são essenciais em momentos de crise, como guerras e desastres naturais.
O ministro também criticou a ideia de que o cumprimento das metas fiscais deve prevalecer sobre a proteção ambiental, argumentando que a preservação dos biomas é uma questão urgente e que não pode ser negligenciada. Ele lembrou que o Supremo Tribunal Federal já havia determinado ao governo a elaboração de um plano de prevenção e combate aos incêndios, e que as novas decisões fazem parte do cumprimento dessa determinação.
Diante da gravidade da situação, Dino enfatizou a necessidade de agir com rapidez e eficiência para conter as queimadas e proteger a fauna, a flora e as comunidades locais. Ele defendeu a cooperação entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário para garantir uma resposta eficaz e coordenada diante da emergência ambiental.
Em meio às críticas e controvérsias, o ministro Flávio Dino segue firme em sua posição de priorizar a proteção do meio ambiente e garantir os recursos necessários para combater os incêndios que assolam a Amazônia e o Pantanal.