Avanci, que havia solicitado sua exoneração do cargo público no mesmo dia de sua morte, estava sendo acusado de estupro por familiares de um sobrinho, que é autista. Segundo os documentos obtidos pela imprensa, o menino decidiu morar com o tio e a avó, em uma casa próxima à praia, mas após relatar dores e sangramentos durante uma consulta em um Caps (Centro de Atenção Psicossocial), regressou à casa dos pais.
Uma reviravolta ainda mais perturbadora aconteceu quando Avanci entregou uma carta de suicídio aos pais do sobrinho, admitindo o abuso, e um pen drive contendo vídeos e fotos comprometedores. Além disso, foram identificadas transferências de valores do advogado para o pai da vítima, que foram prontamente devolvidas às autoridades policiais.
A trajetória profissional de Avanci na Prefeitura de Guarujá também está sendo analisada, uma vez que ele ocupou diversos cargos de assessoria e secretaria até ser nomeado como secretário de Modernização e Transformação Digital. Sua exoneração foi formalizada após a tragédia e a Administração Municipal se pronunciou sobre o ocorrido.
O caso está em andamento e a Polícia Civil segue empenhada em esclarecer todos os detalhes que envolvem a morte de Avanci e sua mãe, além das acusações de estupro. A sociedade aguarda por respostas e justiça diante de um acontecimento tão trágico e perturbador.