Durante uma sessão plenária do Senado, Pacheco enfatizou a importância do governo avançar nesse trabalho de diferenciação. Ele destacou que é fundamental estabelecer uma distinção clara entre o desmatamento ilegal, que viola a legislação ambiental brasileira, e a supressão vegetal autorizada pelas autoridades competentes. O presidente do Senado ressaltou que o Brasil possui leis que regulamentam as áreas produtivas, e é essencial que essa informação seja de conhecimento das autoridades europeias.
Recentemente, Pacheco se reuniu com a presidente do Conselho Federal da Alemanha, Manuela Schwesig, para sensibilizá-la sobre a questão. O Senado continuará a trabalhar nesse tema junto às delegações que participarão da Cúpula de Líderes do G20, programada para novembro de 2024 no Rio de Janeiro.
O governo brasileiro enviou uma carta à cúpula da UE solicitando que a legislação não seja aplicada, pois poderia impactar as exportações para os países europeus. Alguns parlamentares, como a senadora Rosana Martinelli, expressaram preocupação com as possíveis consequências negativas que as novas regras europeias poderiam ter nos produtos brasileiros.
O senador Flávio Arns também se posicionou em apoio às iniciativas de Pacheco, ressaltando a importância de punir o desmatamento ilegal, ao mesmo tempo em que se reconhece a supressão vegetal autorizada dentro da legislação brasileira. A posição do presidente do Senado reflete a opinião de todo o Senado Federal sobre a necessidade de encontrar soluções que evitem prejuízos para a produção brasileira e garantam a sustentabilidade ambiental.