Regina Nunes desmentiu as alegações de Marçal e o acusou de ser um picareta, citando seu envolvimento em golpes virtuais contra idosos no passado. O candidato a vice na chapa de Ricardo Nunes, Coronel Mello Araújo (PL), também entrou na discussão e corroborou as declarações da primeira-dama, classificando Marçal como um mentiroso.
Por sua vez, Pablo Marçal se defendeu das acusações, alegando que não tinha conhecimento dos crimes cometidos pelo grupo no qual estava envolvido e que sua participação se limitava à manutenção de computadores. Ele também tentou provocar o prefeito durante o debate, chamando-o de “Bananinha” e insinuando ligações com o Primeiro Comando da Capital (PCC).
A troca de acusações expôs um episódio de 2011, no qual Regina Carnovale Nunes registrou um boletim de ocorrência por violência doméstica, ameaça e injúria contra o então marido, Ricardo Nunes. Apesar do registro, não houve abertura de inquérito policial, sendo necessária uma representação da vítima para avançar nas investigações.
Diante desse contexto, a disputa política em São Paulo ganha contornos de escândalo e acusações mútuas, colocando em xeque a reputação dos candidatos e levantando questionamentos sobre a conduta ética e moral deles. A resposta de cada um diante das acusações e a postura adotada pela opinião pública diante desses fatos serão decisivas para o desfecho dessa polêmica eleitoral.