No entanto, no mês de junho de 2024, o Índice de Atividade Econômica Regional (IBC-R) do Nordeste teve uma queda de 1,0% em relação ao mesmo mês de 2023, enquanto o índice nacional cresceu 1,4%. No segundo trimestre do ano, a atividade econômica nordestina apresentou um crescimento de 0,5% em relação ao mesmo período do ano passado.
A região ainda enfrenta desafios econômicos e sociais consideráveis. Em 2021, o Nordeste representava cerca de 27% da população brasileira, mas sua participação no PIB nacional era de apenas 13,8%. A renda per capita da região corresponde a 62% da média nacional, e 55% da população em extrema pobreza do Brasil está concentrada no Nordeste.
No que diz respeito à indústria, em junho de 2024, a produção industrial no Nordeste teve uma queda de -6,0%, com destaque para as perdas na Bahia (-5,4%) e em Pernambuco (-5,2%), enquanto o Ceará foi o único estado a registrar crescimento (1,6%). No acumulado do ano, a produção industrial na região encolheu 0,4%.
Por outro lado, o mercado de trabalho nordestino teve resultados positivos, com a geração de 45.904 novos empregos em junho de 2024, sendo a maior criação de empregos do ano. No primeiro semestre, mais de 142 mil empregos formais foram gerados na região, com a taxa de desocupação caindo para 9,4% no segundo trimestre.
Embora a região tenha se destacado em inovação e sustentabilidade, ainda há obstáculos a serem superados, como a persistência de uma taxa de desemprego mais elevada do que a média nacional. No entanto, o Nordeste tem se destacado na redução da extrema pobreza, sendo responsável por metade dessa redução no país entre 2021 e 2023.