Para abordar essa questão, Lula pretende se reunir com governadores, porém a data do encontro ainda não foi definida, uma vez que o Palácio do Planalto está tentando ajustar as agendas. O presidente passará a semana em Brasília, mas no sábado seguirá para Nova York, onde participará da Assembleia Geral da ONU.
Recentemente, os ministros Marina Silva, do Meio Ambiente, e Rui Costa, da Casa Civil, tiveram conversas com os governadores para discutir estratégias de combate às queimadas. No entanto, o governo federal acredita que a ação deve ser coordenada com os estados, lembrando a necessidade de uma atuação conjunta durante as enchentes no Rio Grande do Sul.
Uma reclamação recorrente da ala ambiental do governo é que alguns estados ainda não haviam proibido o uso do fogo, mesmo diante dos recordes de incêndios na Amazônia. A ideia é que qualquer uso do fogo seja proibido para evitar acidentes e classificar as queimadas como crime, desencorajando essa prática.
Na segunda-feira, houve uma reunião ampliada no Palácio do Planalto para discutir as queimadas, com a presença de nove ministros, incluindo Marina, Rui Costa e outros representantes. A expectativa é de que sejam anunciadas medidas ao final do encontro.
Diante da crise climática que o Brasil enfrenta, com estiagens no Norte e queimadas em diversas regiões, Lula anunciou a criação da Autoridade Climática. Essa proposta, presente em seu plano de governo, visa lidar de forma mais efetiva com as questões ambientais.
No domingo, o presidente sobrevoou o Parque Nacional de Brasília, que está sofrendo com um incêndio de grandes proporções, impactando até mesmo o Palácio do Planalto com a fumaça. A situação demonstra a urgência de ações coordenadas para lidar com as queimadas e a crise climática em curso no país.