O presidente já havia assinado, no mês passado, um pacto de transformação ecológica juntamente com os chefes dos demais Poderes, com o compromisso de acelerar a agenda ambiental e promover ações em prol do meio ambiente. A união dos Poderes em torno desse objetivo foi destacada por Lula como um sinal de fortalecimento da democracia brasileira.
O país enfrenta uma crise climática há meses, com incêndios florestais se alastrando por diversos estados e colocando em risco áreas naturais e o abastecimento de cidades. Recentemente, um incêndio atingiu parte do Parque Nacional de Brasília, cobrindo a capital federal de fumaça e evidenciando a gravidade da situação.
Diante desse cenário preocupante, a oposição tem utilizado a crise ambiental para criticar o governo, especialmente a ala ligada ao ex-presidente Jair Bolsonaro. A reunião convocada por Lula nesta terça-feira é vista como uma resposta às demandas por ações mais efetivas no combate às queimadas.
O ministro Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, confirmou que as medidas serão anunciadas ao longo do dia de terça-feira e ressaltou a importância do diagnóstico apresentado por Marina Silva sobre a situação das queimadas. Além disso, o governo pretende ainda reunir os governadores estaduais para discutir a questão dos incêndios florestais.
Com a viagem do presidente para participar da Assembleia-Geral da ONU em Nova York, prevista para o próximo sábado (21), a expectativa é de que as medidas anunciadas reforcem o compromisso do Brasil com a preservação ambiental e a luta contra as queimadas.