O debate já estava acalorado desde o primeiro bloco, quando Marçal trouxe à tona a acusação de assédio sexual contra Datena, feita por uma ex-repórter do programa “Brasil Urgente” em 2019. Datena, por sua vez, afirmou que o processo foi arquivado e que a pessoa que o acusou se retratou publicamente em cartório, pedindo desculpas.
No entanto, a situação saiu do controle quando Marçal chamou Datena de “arregão” e insinuou que o apresentador teria tentado agredi-lo anteriormente. A resposta de Datena foi agressiva e resultou na intervenção imediata do moderador do debate, que anunciou a expulsão do apresentador do evento. Marçal também deixou o debate, alegando mal-estar após a agressão.
O episódio foi qualificado pelo moderador como “um dos eventos mais absurdos da história da televisão brasileira”, revelando a tensão e o clima de confronto que marcaram o encontro entre os candidatos. A agressão de Datena a Marçal certamente terá repercussões não apenas no campo político, mas também midiático, levantando questões sobre os limites do debate público e da liberdade de expressão.
É importante destacar que episódios como esse evidenciam a importância do respeito mútuo e do diálogo civilizado na esfera política, ressaltando a necessidade de se debater ideias e propostas de forma construtiva e pacífica. A violência verbal e física não têm lugar em um debate democrático, e é fundamental que os candidatos se comprometam com a ética e o respeito no exercício da política.