A discussão entre os candidatos começou de forma acalorada, com provocações mútuas. Marçal chamou Datena de “arregão”, o que teria motivado a reação violenta do tucano. Após o episódio, Marçal precisou ser encaminhado para o Hospital Sírio-Libanês, no centro de São Paulo, para receber atendimento médico.
A agressão gerou revolta entre os presentes e telespectadores, e o próprio apresentador do debate, Leão Serva, classificou o ocorrido como um dos eventos mais absurdos da história da televisão brasileira. Datena foi rapidamente expulso do programa, enquanto os demais candidatos tentavam retomar o foco na discussão política.
A cena de violência chamou a atenção para a polarização e acirramento que vêm marcando o cenário eleitoral não apenas em São Paulo, mas em diversas partes do país. A falta de civilidade e respeito mútuo entre os candidatos revela a urgência de um debate político mais saudável e construtivo, baseado em propostas e ideias para o bem coletivo.
É importante ressaltar que episódios como esse não condizem com a postura esperada de postulantes a cargos eletivos, que devem ser exemplos de civilidade e respeito democrático. Espera-se que ambos os candidatos envolvidos no incidente possam reconhecer o erro, pedir desculpas públicas e, principalmente, retomar o debate político de forma pacífica e construtiva. A violência não pode e não deve ser tolerada em nenhuma circunstância, especialmente em um ambiente que deveria ser pautado pelo diálogo e pela troca de ideias.