A secretária da Semil, Natália Resende, afirmou em uma entrevista à Globonews que os responsáveis pelos incêndios enfrentarão uma “punição muito forte” e que o estado de São Paulo não tolera esse tipo de crime. Até o momento, a gestão de Tarcísio está investigando se os incêndios são de origem criminosa ou espontânea.
Além das prisões, o governo estadual aplicou mais de R$ 21,3 milhões em multas relacionadas a incêndios florestais. A ação intensiva de policiamento ambiental e brigadistas contribuiu significativamente para conter a propagação dos incêndios em áreas de conservação.
Os dados revelam que os incêndios estão concentrados principalmente em fazendas produtivas, afetando diretamente o agronegócio. Dos 1 milhão de hectares em unidades de conservação e preservação ambiental em São Paulo, cerca de 748 hectares foram atingidos, representando aproximadamente 0,07%.
De acordo com o projeto BDQueimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), São Paulo registrou 6.717 focos de incêndio somente este ano, um aumento significativo em relação ao ano passado. Aproximadamente 23 cidades do estado estão enfrentando queimadas, evidenciando a gravidade da situação.
Diante desse cenário preocupante, 81 unidades de conservação, como parques e estações ecológicas, foram fechadas como medida preventiva para evitar novos incêndios. A Fundação Florestal, ligada à Semil, foi a responsável por determinar o fechamento dessas áreas.
As autoridades continuam empenhadas em identificar os responsáveis pelos incêndios e garantir que a punição seja aplicada com rigor para coibir a prática criminosa e proteger o meio ambiente no estado de São Paulo.