De acordo com o advogado Marcos do Nascimento Jesuino Júnior, que defendeu J.I, o processo teve início a partir de uma associação sem provas concretas entre o dono do veículo onde estavam os criminosos, Bruno Junio, e o acusado.
No dia do crime, às 17h08, J.I estava em sua moto a caminho do trabalho e enviou uma selfie para a namorada de um posto de gasolina na Rodovia Cônego Domênico Rangoni, onde parou para abastecer. Dois minutos depois, às 17h10, a câmera de segurança de um estabelecimento no bairro Morrinhos registrava a ação dos criminosos que vitimaram o sargento Froes.
Durante as investigações, a Polícia Civil identificou o veículo utilizado pelos assaltantes, um Volkswagen Virtus alugado por Bruno Junio. Segundo o relatório policial, Bruno emprestou o carro a um amigo conhecido como ‘Bode’ ou ‘Alemão’, que teria sido companheiro de prisão em 2016.
Essa ligação levou os investigadores a associarem o amigo de Bruno, J.I, que havia cumprido pena com ele em 2014 e estava registrado como seu comparsa. Mesmo com álibis que comprovavam a inocência de J.I, o homem foi preso temporariamente e indiciado pelo Ministério Público. Após três anos de processo, a 2ª Vara Criminal do Foro do Guarujá finalmente encerrou a ação penal contra ele esta semana.
A selfie tirada por J.I minutos antes do crime foi crucial para sua absolvição. A defesa comemorou a decisão da Justiça, destacando a importância de se analisar todas as provas e não condenar alguém sem fundamentos sólidos.