O presidente da Febraban, Isaac Sidney, alertou que, se a proposta for aprovada, o custo do crédito será impactado. Segundo ele, o mercado de crédito está crescendo a uma taxa de 10,5% ao ano, impulsionado pelo aquecimento do mercado de trabalho e por medidas que facilitaram a oferta de financiamentos.
Durante a reunião, Isaac ressaltou a importância do diálogo com o governo e destacou a disposição do governo em discutir alternativas para equilibrar as contas públicas. O ministro Padilha, por sua vez, confirmou a abertura para o diálogo, mas não antecipou se o governo buscará outras medidas para atingir a meta fiscal.
Além disso, Isaac demonstrou confiança no compromisso do governo em cumprir o arcabouço fiscal, o que contribuiria para a convergência da inflação à meta estabelecida pelo Banco Central. Ele também ressaltou que os bancos não desejam lidar com juros altos e que houve uma redução nos spreads, evidenciando uma diminuição na diferença entre as taxas cobradas e as taxas pagas pelas instituições financeiras.
No geral, a Febraban enfatizou a importância de uma revisão na proposta de aumento de tributos para não impactar negativamente o mercado de crédito e a economia como um todo. A entidade segue buscando um diálogo construtivo com o governo para buscar alternativas que possam equilibrar as contas públicas sem prejudicar a recuperação econômica do país.