Qu Dongyu elogiou o Brasil por colocar a segurança alimentar como tema central da cúpula e solicitou apoio dos demais líderes para inspirarem-se nos esforços do país na redução da fome. O diretor-geral da FAO salientou que a formação de uma aliança global será fundamental para compartilhar conhecimentos, experiências e exemplos bem-sucedidos, principalmente em regiões mais necessitadas. Além disso, ele alertou que as mudanças climáticas estão exacerbando a fome, levando a crises alimentares de grande magnitude.
Em relação aos agricultores familiares, Qu Dongyu enfatizou que eles desempenham um papel essencial na segurança alimentar global, representando a maior parte dos agricultores do mundo e sendo responsáveis pela produção de alimentos em grande escala. Ele também destacou os avanços na América Latina e no Caribe na redução da fome, mas expressou preocupação com o aumento da fome na África e a estabilidade na Ásia. O diretor-geral da FAO ressaltou a importância de intensificar a assistência alimentar, desenvolver estratégias para proteger o meio ambiente e gerar rendas justas para os agricultores.
Em suma, Qu Dongyu defendeu a transformação dos sistemas agroalimentares para torná-los mais eficientes, inclusivos, resilientes e sustentáveis, enfatizando a necessidade de um compromisso político mais forte, uma agenda social e contribuições abrangentes. A construção de parcerias para fortalecer o papel dos agricultores familiares, pequenos produtores, povos indígenas e comunidades tradicionais foi apontada como essencial para combater a fome e alcançar a segurança alimentar global.