Prefeitura de Manaus decreta situação de emergência devido à seca severa no Rio Negro, implementando ações para ajudar comunidades ribeirinhas.

A Prefeitura de Manaus decretou situação de emergência devido à seca severa que afeta o Rio Negro, na capital do Amazonas. A medida visa implementar ações para atender às necessidades das comunidades ribeirinhas que estão sofrendo com a baixa do nível do rio. Essa decisão coloca Manaus, a sétima cidade mais populosa do país, com quase 2,3 milhões de habitantes, na lista dos municípios que devem receber recursos do governo federal para enfrentar a estiagem que assola a região.

O Rio Negro atualmente está abaixo da média histórica para essa época do ano, registrando a marca de 16,97 metros na cidade de Manaus nesta quinta-feira (12). A situação é preocupante, pois a tendência é que o nível continue baixando, o que pode gerar consequências desastrosas para as comunidades que dependem do rio para o seu sustento.

No ano passado, o rio atingiu seu nível mais baixo somente no final de outubro, e as águas só voltaram a subir um mês após essa baixa recorde. Os impactos dessa situação foram sentidos por pessoas como Fabiane Aiub, que trabalha em um porto próximo ao Encontro das Águas. Ela relembra as estruturas submersas que voltaram a aparecer e os prejuízos causados ao transporte fluvial devido à seca.

O decreto assinado pela prefeitura nesta semana tem como objetivo levar atenção básica pública para as famílias que podem enfrentar dificuldades devido à seca. Desde o final de agosto, o estado do Amazonas já havia declarado emergência não apenas em Manaus, mas em todos os outros 62 municípios afetados pela estiagem.

A situação do Rio Negro requer uma resposta urgente das autoridades para garantir o suporte necessário às comunidades ribeirinhas que estão sofrendo com os impactos da seca. Medidas efetivas devem ser tomadas para minimizar os danos e garantir a segurança e o bem-estar dessas populações vulneráveis.

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