A situação climática fez com que os munícipes buscassem alternativas para se proteger do sol escaldante. Em pontos de ônibus sem cobertura, como na praça Doutor João Batista Vasques, no Jaçanã, pessoas foram obrigadas a enfrentar o calor sem qualquer tipo de abrigo. Algumas relataram desconfortos, como sangramento pelo nariz devido ao clima seco.
Nas ruas da cidade, o comércio de itens que aliviam os efeitos do calor aqueceu. Umidificadores, garrafas d’água e ventiladores foram os objetos mais vendidos, com aumento nas demandas diante da onda de calor. Vendedores ambulantes relataram que as vendas de guarda-sóis com proteção UV e garrafas d’água aumentaram significativamente devido à alta temperatura.
No transporte público, os passageiros enfrentaram frotas de ônibus sem ar-condicionado, o que gerou reclamações de desconforto e casos de mal-estar entre os usuários. Além disso, a volta discreta das máscaras sanitárias entre a população chamou a atenção, sendo recomendadas pelo governo paulista como proteção adicional devido à fumaça das queimadas recentes.
Para lidar com a situação, a prefeitura anunciou a criação de um comitê e a implementação de medidas de cuidado à população, incluindo a distribuição de soros fisiológicos e umidificadores para unidades de saúde e escolas. Também foram instaladas tendas da Operação Altas Temperaturas em pontos estratégicos da cidade, oferecendo água, chás, sucos e frutas geladas para amenizar os efeitos do calor intenso. A preocupação com a saúde da população diante das condições climáticas extremas é evidente, e ações como essas buscam proporcionar maior conforto e proteção aos paulistanos em meio às adversidades climáticas.