Desde a época conturbada de Celso Pitta até os dias atuais, São Paulo viu prefeitos se elegerem com discursos convincentes, mas que, na prática, pouco fizeram pela cidade. José Serra e João Doria são exemplos de governantes que deixaram a prefeitura para seguir projetos pessoais, sem concluir seus mandatos com eficiência.
A passagem de Doria pela prefeitura foi marcada por ações midiáticas e uma clara busca por projeção nacional, deixando de lado os problemas reais da população. Com a ascensão de Bruno Covas, São Paulo teve uma gestão mais estável, porém marcada pela doença do prefeito.
A morte de Covas trouxe à luz a falta de preparo de seu vice, Ricardo Nunes, que assumiu o cargo sem ter a competência necessária. A cidade enfrentou um período caótico, com violência, cracolândias itinerantes e problemas estruturais se agravando sob sua gestão.
Agora, em meio a uma nova eleição, São Paulo se vê diante de candidatos que levantam dúvidas sobre sua capacidade de governar a cidade de forma competente. A possibilidade de vices obscuros assumirem o cargo no meio do mandato gera incerteza e desconfiança na população.
Diante desse cenário, candidatos como Boulos, Tabata e Marina Helena surgem como alternativas mais confiáveis, prometendo honrar seus mandatos até o fim. Enquanto isso, outros postulantes parecem usar a prefeitura como trampolim para aspirações maiores em suas carreiras políticas.
Dessa forma, o eleitor paulistano se vê mais uma vez diante de um dilema na escolha de seu representante máximo. A lição do passado parece não ter sido aprendida, e a responsabilidade recai sobre os ombros de cada cidadão ao depositar seu voto nas urnas. São Paulo merece um líder comprometido e capaz de transformar a cidade para melhor, e cabe aos eleitores fazerem uma escolha consciente e responsável nas próximas eleições.