Os municípios com os maiores números de casos de mpox são São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador e Brasília. Apesar do aumento nos casos, apenas cinco pacientes precisaram de internação em UTI e não houve registros de óbitos pela doença este ano. No total, 71 hospitalizações por mpox foram registradas desde janeiro, com motivos como manejo clínico, isolamento e casos sem especificação.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a mpox como uma emergência de saúde global devido aos casos confirmados da doença em vários países, incluindo a propagação de uma nova forma do vírus. Na África, foram notificados mais de 24 mil casos, com 643 óbitos, em países como África do Sul, Congo, Quênia e Nigéria.
Os sintomas da mpox incluem lesões na pele, linfonodos inchados, febre, dor no corpo, dor de cabeça, calafrios e fraqueza. A doença é transmitida principalmente por contato próximo com indivíduos infectados, como vias sexuais. A maioria dos casos confirmados e prováveis são em homens entre 18 e 39 anos, sem ocorrência em gestantes e com apenas um caso em crianças de 0 a 4 anos.
A nova cepa de mpox, chamada 1b, foi confirmada em países como República Democrática do Congo, Ruanda e Uganda, mas ainda não foi detectada nas Américas. A situação requer atenção e cuidados para conter a propagação dessa doença, que apresenta sintomas variados e pode afetar gravemente a saúde pública.