O sistema Imunana-Laranjal, responsável pelo abastecimento das cidades de São Gonçalo, Niterói e parte de Maricá, opera no limite de sua capacidade, e a falta de chuvas coloca em risco a captação de água. Com isso, há a possibilidade de redução no abastecimento para os municípios atendidos pelas concessionárias Águas do Rio e Águas de Niterói.
Enquanto isso, as represas do Sistema Acari, que abastecem parte da Baixada Fluminense, enfrentam uma seca histórica. A captação de água nesses mananciais menores depende diretamente do volume de chuvas, o que tem sido escasso nos últimos anos. A concessionária Águas do Rio tem realizado manobras para garantir o abastecimento nas regiões afetadas, desviando água do Sistema Guandu, que opera com capacidade total.
O diretor de Saneamento e Grande Operação da Cedae, Daniel Okumura, ressaltou a gravidade da situação, destacando os impactos nos sistemas de abastecimento. Ele enfatizou a importância do uso consciente da água pelos consumidores e pediu colaboração para evitar o desperdício durante o período de estiagem.
A Cedae continua monitorando de perto a situação dos mananciais e fornecendo atualizações sobre o nível dos rios. Enquanto isso, a população é orientada a adiar tarefas que demandem grande consumo de água, a fim de garantir o fornecimento para todos os moradores da região metropolitana.
Diante desse cenário preocupante, a atenção e colaboração de todos são fundamentais para enfrentar a crise hídrica e garantir o acesso à água potável para toda a população.