Departamento de Energia dos EUA reduz previsão para preço do petróleo em 2024 e 2025, apontando falta de demanda global.

O Departamento de Energia dos Estados Unidos revisou suas projeções para os preços do petróleo nos próximos anos. De acordo com o relatório Perspectiva de Energia no Curto Prazo, divulgado nesta terça-feira, 10 de setembro, o DoE reduziu a previsão para o preço médio do barril do petróleo Brent em 2024, passando de US$ 84,44 para US$ 82,80, e em 2025, de US$ 85,71 para US$ 84,09. Além disso, o órgão também ajustou a projeção para o WTI este ano, de US$ 80,21 para US$ 78,80, e para o próximo, de US$ 81,21 para US$ 79,63.

Segundo o relatório, a falta de demanda global, especialmente da China, está entre os principais fatores que devem influenciar na queda dos preços do petróleo. No entanto, mesmo com essa previsão de redução, é esperado que os preços médios se mantenham acima de US$ 80 por barril neste mês. Isso acontece após a decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep+) de estender os cortes na produção do óleo, o que pode impactar positivamente nos preços.

Essas revisões nas projeções feitas pelo DoE destacam a sensibilidade e volatilidade do mercado de petróleo, que é influenciado por uma série de fatores geopolíticos e econômicos. A China, como um dos principais consumidores globais de petróleo, tem um papel fundamental nessa equação. A expectativa é que a demanda continue sendo um elemento-chave na precificação do petróleo nos próximos anos, e que o mercado permaneça atento às movimentações dos principais players do setor.

Essas projeções são importantes não apenas para investidores e empresas do ramo petrolífero, mas também para diferentes setores da economia que são impactados pelos preços da commodity. A volatilidade no mercado de petróleo pode ter reflexos em diversos aspectos da economia global, e por isso, as previsões e análises do DoE ganham relevância e atenção por parte dos agentes econômicos e do público em geral.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo