O subíndice de preços dos cereais registrou uma média de 110,1 pontos em agosto, com uma queda de 0,5% em relação ao mês anterior. Os preços do trigo caíram devido à demanda lenta e uma forte concorrência, especialmente do Mar Negro. Por outro lado, os preços do milho se mantiveram estáveis devido às preocupações com as ondas de calor na União Europeia e nos EUA.
Já o subíndice de preços dos óleos vegetais teve uma média de 136 pontos, registrando um aumento de 0,8% em relação a julho. Esse aumento foi impulsionado principalmente pelos preços mais altos do óleo de palma, enquanto os preços do óleo de soja caíram devido às perspectivas de ampla produção global de soja.
No que diz respeito à carne, o subíndice de preços registrou uma média de 119,5 pontos em agosto. As cotações da carne de aves e suína diminuíram, enquanto a carne bovina teve um leve aumento devido à queda na oferta de animais para abate na Oceania.
Os preços dos lácteos também tiveram um aumento, com todos os produtos tendo um aumento no mês. O leite em pó integral e o queijo tiveram aumentos devido à demanda e aos estoques apertados, enquanto as cotações da manteiga atingiram uma alta histórica.
Por fim, o subíndice de preços do açúcar teve uma média de 113,9 pontos em agosto, com uma queda de 4,7% em relação a julho. Esse declínio foi provocado pela melhora das perspectivas de produção na Tailândia e na Índia, além dos preços mais baixos do petróleo.
Em resumo, o relatório da FAO aponta para um cenário de variações nos preços dos alimentos, com alguns setores registrando quedas e outros apresentando aumentos, refletindo a complexidade e a dinâmica do mercado global de alimentos.