Na nota oficial, o Ministério das Mulheres manifestou solidariedade às mulheres que denunciam situações de violência e assédio, reafirmando que nenhum tipo de violência contra a mulher deve ser tolerado. O órgão destacou a importância de investigar todas as denúncias dessa natureza, dando crédito às palavras das vítimas.
Além disso, o ministério ressaltou que a prática de violência e assédio contra as mulheres vai contra os princípios da Administração Pública Federal e da democracia. O Brasil é signatário de acordos internacionais que asseguram os direitos das mulheres e se compromete a eliminar a discriminação e a violência de gênero.
O programa federal de prevenção e enfrentamento do assédio e da discriminação, lançado recentemente pelo governo, se aplica não apenas aos servidores públicos, mas também aos trabalhadores terceirizados. A proteção às vítimas e os mecanismos de acolhimento são fundamentais nesses casos.
As denúncias contra o ministro Silvio Almeida foram tornadas públicas pelo portal de notícias Metrópoles e confirmadas pela organização Me Too. A entidade afirmou que as vítimas enfrentam dificuldades em obter apoio institucional para validar suas denúncias.
Em resposta às acusações, o ministro refutou veementemente as acusações, chamando-as de mentiras e ilações absurdas. Ele enfatizou o amor e o respeito por sua esposa e filha, e declarou que está entristecido com a situação.
O governo federal reconheceu a gravidade das denúncias e determinou que o caso seja investigado com rigor. A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu abrir um processo para apurar as denúncias. O Ministério da Justiça, a Procuradoria Geral da República e a Controladoria-Geral da União também irão investigar o caso.
É fundamental que todas as denúncias sejam investigadas de forma justa e transparente, respeitando os direitos das vítimas e dos acusados. A luta contra a violência e o assédio deve ser constante e a sociedade como um todo deve se unir para garantir um ambiente seguro e respeitoso para todos.