Em documento encaminhado nesta quinta-feira (5) ao STF, Gonet solicitou a autorização do ministro para que a PF investigue a conduta dos usuários que continuam ativos mesmo após terem seus perfis bloqueados. Segundo a PF, os investigados, mesmo com as restrições, seguem realizando transmissões ao vivo e divulgando conteúdo ofensivo e informações falsas.
A rede social X alega que os usuários conseguem burlar as medidas de segurança e bloqueio da plataforma, com o jornalista Allan dos Santos sendo um dos citados que não cumprem as determinações. Santos, inclusive, mudou-se para os Estados Unidos após ser alvo de investigação no Brasil.
A situação ganhou mais destaque na semana anterior, quando Alexandre de Moraes determinou a suspensão da rede social X no Brasil depois que Elon Musk não indicou um representante legal no país dentro do prazo estabelecido. O magnata já havia anunciado o fechamento da sede da empresa no Brasil, após a rede social se negar a retirar do ar perfis de investigados que publicaram mensagens consideradas antidemocráticas e ofensivas aos membros do STF.
Dessa forma, a situação envolvendo a rede social X, os perfis de investigados e as medidas judiciais impostas mostra a complexidade da questão e a necessidade de ações efetivas para coibir a propagação de conteúdo prejudicial nas redes sociais. A atuação da PF e a decisão do ministro Moraes tendem a impactar o desdobramento desse caso e as possíveis soluções que serão adotadas.