A região Sudeste concentra a maior parte dos casos de mpox no Brasil, com 80,7% do total, o equivalente a 763 casos. Os estados com os maiores quantitativos de casos são São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia. Por outro lado, não houve registro de casos confirmados ou prováveis nos estados do Amapá, Tocantins e Piauí.
Os municípios com o maior número de casos confirmados e prováveis da doença estão São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador e Brasília. A faixa etária mais afetada é de 18 a 39 anos, sendo que a maioria dos casos é de pessoas do sexo masculino. Até o momento, não foram registrados casos em gestantes.
O Ministério da Saúde contabiliza 69 hospitalizações por mpox, com cinco casos necessitando de internação em UTI. No entanto, não houve registro de óbitos por mpox no Brasil até o momento. Além disso, a nova variante 1b da doença ainda não foi identificada no país, apesar de ter sido detectada pela primeira vez na República Democrática do Congo.
Os dados revelam a importância de medidas preventivas e de controle para conter a propagação da mpox no país, com ênfase na vacinação e no monitoramento dos casos. A vigilância epidemiológica e a conscientização da população são fundamentais para enfrentar essa doença de forma eficaz e mitigar seus impactos na saúde pública.