O mercado financeiro vem se ajustando após a divulgação da queda de 1,4% na produção industrial brasileira em junho, número que ficou acima das expectativas do mercado. Neste contexto, o mercado de câmbio também se movimenta acompanhando a queda do dólar em relação a outras moedas principais, além do declínio dos juros dos Treasuries nos Estados Unidos.
No cenário internacional, as bolsas têm apresentado quedas em diversos países, com destaque para a liquidação de ações do setor de tecnologia. A preocupação com uma possível desaceleração da economia americana tem impulsionado essas vendas, em meio a dados negativos sobre a indústria e construção.
Além disso, o déficit comercial dos Estados Unidos apresentou um aumento de 7,9% em julho, acima do esperado pelos analistas. As exportações subiram 0,5% e as importações avançaram 2,1% no mesmo período. Por outro lado, Haddad demonstrou confiança no crescimento da economia brasileira, atribuindo o sucesso a medidas de ajuste fiscal implementadas pelo governo.
No mercado interno, o Tesouro Nacional divulgará o Plano Anual de Financiamento (PAF) de 2024, com expectativas de mudanças em relação aos títulos disponíveis e seu impacto no mercado financeiro. A perspectiva é de uma redução na participação dos títulos prefixados e aumento dos pós-fixados.
Por volta das 9h48, o dólar estava sendo cotado a R$ 5,6245, com uma queda de 0,27%. No entanto, a moeda oscilou ao longo do dia, chegando a registrar altas durante a manhã. Com diversos fatores internos e externos influenciando o mercado financeiro, os investidores seguem atentos às movimentações econômicas e políticas para tomar suas decisões.
