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Projeto de Lei propõe criação de 160 funções comissionadas no STF para melhorar prestação jurisdicional, aguarda análise na Câmara dos Deputados.

O Supremo Tribunal Federal (STF) está em destaque no cenário político com a proposta do Projeto de Lei 769/24, que visa criar 160 funções comissionadas no quadro de pessoal da Corte. Essas funções seriam distribuídas entre os gabinetes dos ministros, com a intenção de melhorar a qualidade da prestação jurisdicional.

Segundo o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, a medida tem o objetivo de atrair e reter profissionais qualificados para auxiliar os ministros, o que impactaria diretamente na eficiência do serviço prestado pelo tribunal. A justificativa para o projeto é clara: garantir um apoio técnico especializado que contribua para a celeridade e a excelência das decisões judiciais.

A criação das funções comissionadas teria um custo de R$ 6,5 milhões neste ano, incluindo despesas como 13º salário e férias. Para os anos subsequentes, o valor previsto seria de R$ 7,8 milhões anualmente. Cabe ressaltar que o projeto ainda está em tramitação na Câmara dos Deputados e será debatido em várias comissões antes de seguir para o Senado.

Os próximos passos incluem a análise do projeto pelas comissões de Administração e Serviço Público, de Finanças e Tributação, e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Vale ressaltar que a proposta segue em rito de tramitação conclusivo, o que significa que, se aprovada por todas as comissões, poderá se tornar lei sem a necessidade de votação no Plenário.

Diante desse cenário, a sociedade aguarda com expectativa os desdobramentos desse processo legislativo, que pode impactar diretamente o funcionamento e a eficiência do STF. Como sempre, é fundamental acompanhar de perto o desenrolar dos debates e decisões no âmbito do Poder Legislativo, em busca de uma maior transparência e eficácia nas ações do Estado.

Por Natalia Doederlein, para a Reportagem do Jornal.

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