Mercadante destacou alguns indicadores positivos revelados pelo PIB, como a retomada da indústria e o crescimento da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que registrou uma alta de 5,7% no segundo trimestre. Além disso, o presidente do BNDES ressaltou que a inflação está dentro da meta, as finanças públicas melhoraram substancialmente e há um aumento no número de trabalhadores empregados, alcançando o melhor volume desde 2012.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) confirmou o crescimento de 1,4% do PIB no segundo trimestre em relação ao trimestre anterior. Esses dados, de acordo com Mercadante, superam as expectativas pessimistas que eram impulsionadas pelo mercado financeiro. No acumulado do ano, a previsão é de que o PIB feche em torno de 3%, surpreendendo analistas e economistas.
No entanto, o presidente do BNDES também apontou desafios para o crescimento econômico, como as restrições fiscais e a taxa de juros, que ainda é considerada a segunda mais alta do mundo. Ele ressaltou a importância de medidas fortes e persistentes para desindexar a economia e melhorar a política fiscal, visando uma retomada acelerada do crescimento sustentável.
Mercadante alertou para a necessidade de evitar equívocos que possam prejudicar as finanças públicas e interromper o ritmo de crescimento, citando erros do passado em relação à taxa básica de juros e ao câmbio. Portanto, a continuidade de esforços para manter um ambiente macroeconômico favorável é essencial para consolidar o crescimento econômico do Brasil.