Segundo a concessionária Enel, o problema foi ocasionado em um trecho da rede subterrânea, afetando principalmente a fase 220, utilizada para o pleno funcionamento das lojas, incluindo a emissão de notas fiscais e o sistema de vendas. Apesar da Enel afirmar que a energia já havia sido restabelecida, a diretora executiva da Univinco 25, Claudia Urias, declarou que o problema persiste em alguns pontos, mesmo com a instalação de geradores para tentar suprir a demanda.
A incerteza quanto à normalização do fornecimento de energia elétrica agrava a situação dos comerciantes da região, que enfrentam dificuldades para manter suas vendas em um momento de recuperação do movimento. Este não é um fato isolado, pois em março, cerca de 50 veículos ficaram presos em um edifício-garagem na 25 de Março por falta de energia para acionar os elevadores.
Além disso, a região central de São Paulo tem enfrentado diversos casos de apagões nos últimos meses, inclusive em pontos turísticos como a avenida Paulista e bairros como a Liberdade. A empresa responsável pelo fornecimento de energia elétrica afirmou que esses incidentes foram provocados por pipas que atingiram a rede elétrica.
A falta de luz também influenciou o cancelamento de eventos promovidos pela associação de lojistas, evidenciando a gravidade do problema e os prejuízos que podem ser causados. A situação exige uma atuação eficaz das autoridades competentes para garantir a segurança e o pleno funcionamento do comércio na região da 25 de Março.
