Em contrapartida, a previsão para a cotação do dólar aponta um valor de R$ 5,33 para o final deste ano, com uma leve queda para R$ 5,30 prevista para o final de 2025. Já em relação à inflação, a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2024 subiu de 4,25% para 4,26%. No entanto, as previsões para os anos seguintes indicam uma estabilização da inflação em patamares próximos à meta estabelecida.
O Banco Central tem utilizado a taxa básica de juros, a Selic, como principal instrumento para controle da inflação. Atualmente, a Selic está definida em 10,5% ao ano, e a expectativa é que permaneça nesse patamar até o final de 2024. Para os anos seguintes, há previsões de redução gradual da Selic, com estimativas de 10% ao ano para o final de 2025, 9,5% ao ano para 2026 e 9% ao ano para 2027.
É importante ressaltar que as decisões do Copom em relação à taxa básica de juros têm impacto direto na economia, influenciando o acesso ao crédito e o estímulo à produção e ao consumo. Portanto, a manutenção da Selic em um nível adequado é essencial para garantir a estabilidade econômica do país. Com um cenário econômico favorável, as projeções indicam um crescimento sustentável nos próximos anos, impulsionado pelo aumento do PIB e pela controle da inflação dentro das metas estabelecidas.