O aumento da inclusão e da diversidade, aliado à crescente pressão por naturalização da deficiência, tem impulsionado novos talentos a se destacarem no esporte. Essa mudança social reflete uma evolução significativa na aceitação das diferenças e na quebra de preconceitos, tornando o ambiente esportivo mais propício para o desenvolvimento de atletas com deficiência. Além disso, a profissionalização e o investimento em tecnologia e técnicas aprimoradas têm contribuído para o aperfeiçoamento das dinâmicas físicas dos competidores, resultando em marcas superadas a cada grande evento.
Outro aspecto relevante é a ampliação da rede de busca por talentos, que permite identificar e formar atletas em diferentes regiões e contextos. Essa abordagem mais ampla possibilita a descoberta de talentos que, mesmo começando sua carreira mais tarde, conseguem alcançar resultados expressivos em um curto período de tempo. A idade dos competidores não é um fator limitante, possibilitando a participação de atletas de diversas faixas etárias, como demonstrado pela presença de competidores com 50, 60 e até quase 70 anos nos Jogos Paralímpicos.
A trajetória de atletas como a nadadora brasileira Edênia Garcia, que está em sua sexta Paralimpíada com chances de medalha, representa o espírito de superação e constante busca pela excelência no esporte paralímpico. Com um cenário promissor e em constante evolução, as próximas edições dos Jogos Paralímpicos prometem continuar surpreendendo e inspirando o mundo com suas quebras de recordes e histórias de superação.