Com medo do apagão, os comerciantes fecharam suas lojas por volta das 16h, impactando diretamente nas vendas e no movimento na região. A diretora executiva da Univinco 25, Claudia Urias, lamentou o ocorrido e relatou que o prejuízo para os lojistas é incalculável, principalmente diante da falta de previsão para o reparo.
A incerteza em relação ao restabelecimento da energia agrava a situação dos comerciantes, que lutam para manter suas vendas em um momento crucial para a recuperação do movimento na região. A associação dos lojistas solicitou o envio de geradores para ajudar a minimizar os impactos da falta de energia, ação que a Enel afirmou ter realizado devido à complexidade do trabalho na rede subterrânea.
Não é a primeira vez que a região da rua 25 de Março enfrenta problemas com apagões. Em março, cerca de 50 veículos ficaram presos em um edifício-garagem de 31 andares devido à falta de energia elétrica. A associação de lojistas precisou cancelar um evento comemorativo, prejudicando as atividades do comércio local.
Além disso, outros bairros de São Paulo, como Guarulhos e zonas da capital, também foram afetados por quedas de energia recentemente. No último sábado, quase 950 mil pessoas ficaram sem luz na região metropolitana, incluindo pontos turísticos como a avenida Paulista. A Eletrobras e a Enel relataram que alguns desses apagões foram causados pelo contato de pipas com a rede elétrica.
Diante desses problemas recorrentes, a população e os comerciantes da região da rua 25 de Março permanecem preocupados com a falta de infraestrutura e manutenção da rede elétrica, que acabam impactando diretamente no dia a dia e nos negócios locais. A Enel precisa agir com rapidez e eficiência para solucionar os problemas e evitar novos transtornos no futuro.