Neste domingo, os israelenses foram surpreendidos com a notícia dos corpos de mais seis reféns sendo recuperados pelo Exército de Israel em Gaza. As autoridades israelenses confirmaram que os reféns foram mortos por seus captores nos últimos dias, o que gerou revolta e indignação em todo o país.
A expectativa era de que dezenas de milhares de manifestantes participassem de protestos em diversas cidades do país durante a noite de domingo. Além disso, o maior sindicato de Israel convocou uma greve geral para segunda-feira, com o objetivo de pressionar o primeiro-ministro Binyamin Netanyahu a chegar a um acordo com o grupo terrorista Hamas para a libertação dos prisioneiros restantes.
Os manifestantes se ajoelharam nas ruas e seguraram fotos dos reféns, enquanto Netanyahu e seus ministros se reuniam em Jerusalém para discutir a situação. Entre os reféns resgatados estava o israelense-americano Hersh Goldberg-Polin, cujos pais se tornaram embaixadores globais do movimento das famílias de reféns.
Os corpos dos seis reféns foram encontrados em um túnel na cidade de Rafah, no sul de Gaza, e levados para o Centro Nacional de Medicina Legal para exames. Foi determinado que eles haviam sido mortos por vários tiros a curta distância nas últimas 48 a 72 horas.
O Hamas, por sua vez, culpou os ataques israelenses pelas mortes e pediu para que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, intervenha. O grupo terrorista ainda mantém 97 reféns, incluindo duas crianças com menos de 5 anos.
As famílias dos reféns expressaram sua indignação com a situação e pediram a Netanyahu que se pronunciasse diretamente à nação. O líder da oposição, Yair Lapid, criticou o governo, afirmando que as mortes poderiam ter sido evitadas com um acordo negociado.
Com a notícia impactante, o país se mobilizou em protestos e greves em solidariedade aos reféns e suas famílias. O clima de luto e indignação prevalece em Israel, com a esperança de que um acordo seja alcançado para a libertação dos reféns restantes.