Rosado estava na cidade para participar de um simpósio de informática e retornaria à República Dominicana no dia seguinte ao crime. Segundo relatos, ele foi abordado por dois homens em uma moto enquanto fazia exercícios na orla e, por não compreender o português, continuou a correr. No entanto, foi atingido por tiros no tórax e no braço, tendo seu telefone e um cordão de ouro roubados após cair.
A Polícia Civil conseguiu identificar que a moto utilizada no crime seguiu para a comunidade da Muzema, no Itanhangá, local conhecido pela presença de membros do Comando Vermelho. A Polícia Militar realizou uma operação no mesmo dia do incidente, apreendendo o veículo dos suspeitos. Hoje, houve relatos de confrontos armados na região durante outra ação policial.
A investigação está sendo conduzida pela 16ª Delegacia de Polícia (Barra da Tijuca), com auxílio da Delegacia de Atendimento ao Turista (Deat). A Embaixada da República Dominicana informou que aguarda o relatório oficial das autoridades e que está em contato com os familiares do turista. O pai de Rosado está a caminho do Rio de Janeiro e irá acompanhá-lo no hospital, onde o mesmo já passou por cirurgia e encontra-se na UTI.
O caso do turista dominicano baleado na Barra da Tijuca chama atenção para a violência na cidade e a necessidade de maior segurança para moradores e visitantes. As autoridades policiais seguem empenhadas em esclarecer o ocorrido e identificar os responsáveis por este ato criminoso.