A operação resultou no cumprimento de 19 mandados de busca e apreensão em diferentes localidades, incluindo o município do Rio de Janeiro, cidades da Baixada Fluminense e até mesmo em Santa Catarina. As investigações apontam para a possível participação de organizações criminosas no esquema de fraude, o que motivou a polícia catarinense a atuar em apoio à delegacia especializada do Rio de Janeiro.
Durante as buscas, os agentes apreenderam diversas máquinas de bichos de pelúcia piratas, além de aparelhos de telefone celular, computadores, notebooks, tablets, documentos e até mesmo uma arma que foi encontrada em um galpão na Penha, zona norte da capital fluminense. As suspeitas de que empresas estariam utilizando bonecos falsificados em máquinas instaladas em shoppings da região metropolitana do Rio deram início às investigações, que culminaram na realização da Operação Mãos Leves 2.
A perícia realizada nos equipamentos apreendidos confirmou que os bonecos eram dotados de um sistema eletrônico de contador de jogadas, que liberava corrente elétrica de forma programada para dificultar que os jogadores conseguissem pegar os bichinhos de pelúcia. O delegado Pedro Brasil enfatizou que o esquema era uma fraude para enganar os consumidores, que acreditavam que a obtenção do prêmio dependia unicamente de sua habilidade ao operar as máquinas.
Essa é a segunda fase da Operação Mãos Leves, que teve início em maio deste ano com a apreensão de máquinas e bichinhos de pelúcia piratas. A polícia segue investigando o caso para identificar todos os envolvidos na fraude e garantir que a população não seja mais lesada por esquemas dessa natureza.