Segundo o delegado Cury, os inquéritos em andamento não encontraram evidências de envolvimento da organização criminosa nos incêndios. Ele ressaltou a importância de esclarecer à opinião pública que, até o momento, não há conexão com o PCC nas investigações realizadas pela Polícia Civil.
No entanto, no último domingo, um homem de 42 anos foi preso sob a acusação de atear fogo em uma área de vegetação em Batatais. O suspeito afirmou ser membro do PCC, mas o delegado Cury acredita que suas declarações podem ter outros motivos, como busca por notoriedade ou para proteger o verdadeiro mandante por trás dos incêndios.
Foram abertos vários inquéritos individualmente para apurar os incêndios e uma investigação mais ampla para determinar se há alguma conexão entre eles. O promotor Lincoln Gakiya, do Ministério Público de São Paulo, também descartou qualquer vínculo do PCC com os incêndios criminosos.
O secretário estadual de Agricultura, Guilherme Piai, apontou que suspeitos de atear fogo nos canaviais agiram como retaliação às ações de combate ao crime do governo paulista. Até o momento, nove pessoas foram presas sob suspeita de envolvimento nos incêndios, que causaram prejuízos de aproximadamente 500 milhões de reais.
Na região de Ribeirão Preto, onde os incêndios foram intensos, pelo menos 12 pessoas foram identificadas como suspeitas e cinco foram presas. O delegado Cury destacou a importância de identificar e responsabilizar os envolvidos nos incêndios, demonstrando satisfação com os avanços nas investigações.
