O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos apresentou um crescimento anualizado de 3,0% no segundo trimestre de 2024, de acordo com a segunda leitura divulgada pelo Departamento de Comércio do país. Esse resultado superou as expectativas de analistas, que previam um aumento de 2,8% tanto na leitura anterior quanto em suas projeções. Esse desempenho econômico indica uma forte aceleração em relação ao primeiro trimestre, quando o PIB dos EUA teve uma expansão anualizada de 1,4%.
Em relação ao mercado de trabalho americano, os pedidos de auxílio-desemprego diminuíram em 2 mil na semana, totalizando 231 mil solicitações, um número ligeiramente abaixo das previsões dos analistas.
No cenário nacional, o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) desacelerou mais do que o esperado, atingindo 0,29% em agosto. Esse resultado ficou abaixo das estimativas dos especialistas, sinalizando um ritmo mais moderado de inflação. Além disso, o Banco Central divulgou que as concessões de crédito livre pelos bancos cresceram 3,4% em julho, em comparação com o mês anterior, demonstrando uma expansão saudável no mercado financeiro brasileiro.
Por fim, os operadores locais estão aguardando a definição da data da sabatina de Gabriel Galípolo na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, com a votação em plenário em seguida. A expectativa é de que sua indicação seja aprovada, uma vez que ele vem demonstrando comprometimento em manter a inflação dentro da meta, indicando uma postura técnica e independente no Banco Central.
No cenário internacional, o euro teve uma leve queda em relação ao dólar após a divulgação do índice de preços ao consumidor da Alemanha, que subiu 1,9% em agosto. No cenário atual, o dólar continua em alta, chegando a R$ 5,5753 no mercado à vista. É importante ficar atento aos próximos movimentos do mercado financeiro para acompanhar de perto as tendências econômicas globais e locais.