A surpresa do show improvisado fez com que trabalhadores antecipassem a saída dos escritórios para evitar o trânsito. Alguns optaram por terminar o expediente em home office, enquanto outros, como o economista Lucas Tadeu, decidiram permanecer para conferir a movimentação. Mesmo não sendo fã do gênero musical, Tadeu considerou a experiência interessante.
Os moradores da região, inicialmente preocupados com o possível impacto no trânsito, ficaram surpresos ao constatar que a avenida não havia sido tomada por congestionamentos. A comerciante Neyde Rinaldi, de 79 anos, chegou a alertar suas filhas sobre a situação, antes de decidir ir até o local do show. Já Dilma Leite da Silva, de 90 anos, desistiu do carro e foi empurrada pela filha em uma cadeira de rodas para chegar a sua clínica de fisioterapia.
Enquanto Alok subia ao palco por volta das 19h30, o público aumentava e ocupava parte da Faria Lima, com alguns fãs mais animados se aproximando dos carros e dançando próximo à ciclovia. Mesmo com a aglomeração, a Polícia Militar e a CET estavam presentes para garantir a segurança e fluidez do trânsito.
O show de Alok, que encerrou por volta das 20h40, inesperadamente levou diversão e música eletrônica à movimentada avenida Faria Lima, proporcionando aos transeuntes uma experiência única e gratuita, em meio ao cotidiano da região.