Onda de frio no Sul do Brasil exige atenção especial para acolhimento de pessoas em situação de rua durante baixas temperaturas.

A onda de frio que atinge o Sul do Brasil nos últimos dias tem exigido uma atenção especial para o acolhimento das pessoas em situação de rua. Em Curitiba, a atuação dos assistentes sociais foi intensificada, com nove equipes de abordagem social trabalhando das 18h à 1h, além das equipes que já estão atuando 24 horas. A diretora de atenção à população em situação de rua da FAS informou que o número de vagas de acolhimento foi ampliado de 1.450 para 1.740, devido à chegada do inverno e das baixas temperaturas.

A mínima atingida na terça-feira em Curitiba foi de 2,4°C, gerando geadas e temperaturas próximas de 0°C em outras localidades da região metropolitana. A cidade conta com 27 espaços de acolhimento, entre oficiais e parceiros, incluindo hotéis sociais e unidades de acolhimento diurno. As equipes de abordagem têm trabalhado para sensibilizar e criar vínculos com as pessoas em situação de rua, oferecendo cobertores para aquelas que não aceitam ir para abrigos.

Uma das estratégias adotadas em Curitiba foi adaptar os espaços de acolhimento para permitir a presença de animais de estimação, como cães. Em Porto Alegre, um abrigo especial foi montado para atender pessoas em situação de rua que foram afetadas pelas chuvas e enchentes que ocorreram em maio. Essa população já havia sido impactada por um incêndio em uma pousada, onde 11 pessoas perderam a vida.

Devido à possibilidade de mais chuvas até setembro, o atendimento emergencial em Porto Alegre será mantido. As equipes da Fasc realizam rondas noturnas na área central para busca ativa de pessoas em situação de rua, garantindo o acolhimento e a segurança desses indivíduos. É fundamental que a sociedade se mobilize e contribua para que essas pessoas tenham condições dignas de sobrevivência, especialmente diante do inverno rigoroso que atinge a região Sul do país.

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