Até o dia 26 de agosto deste ano, já eram 167 municípios que declararam situação de emergência, enquanto no mesmo período de 2023, apenas 57 enfrentavam o problema. Isso demonstra a gravidade da situação e a necessidade de ações urgentes para conter os incêndios e minimizar os impactos negativos na população e no meio ambiente.
Segundo o levantamento, 4,4 milhões de pessoas já foram afetadas pelos incêndios florestais este ano, com a maioria delas sofrendo os efeitos da poluição do ar e da perda da biodiversidade. Estados como São Paulo, Mato Grosso do Sul, Acre, Espírito Santo, Rondônia, Amazonas, Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Santa Catarina estão entre os mais afetados, com diversos municípios decretando emergência.
O governo federal já reconheceu a situação de emergência em 12 municípios de Mato Grosso do Sul, enquanto os demais processos ainda estão em andamento para que os gestores locais possam ter acesso aos recursos públicos necessários para medidas emergenciais. A estimativa de prejuízo em assistência médica emergencial para a saúde pública é de R$ 10 milhões, podendo aumentar devido aos impactos causados pela exposição da população à fumaça.
Diante desse cenário preocupante, é fundamental que sejam adotadas medidas efetivas de prevenção e combate aos incêndios florestais, bem como de recuperação das áreas afetadas, a fim de proteger a população e preservar o meio ambiente para as futuras gerações.