A SpaceX, empresa do bilionário Elon Musk, é conhecida por ser a única a utilizar propulsores de estágios de foguetes que podem ser recuperados e reutilizados após o lançamento. Essa inovação contribuiu significativamente para o barateamento dos voos espaciais, antes bastante dispendiosos devido ao descarte dos equipamentos após um único uso.
Apesar do incidente no primeiro estágio, o segundo estágio do Falcon 9 conseguiu colocar em órbita um conjunto de 21 satélites da Starlink, projeto de constelação de satélites da SpaceX voltado para a disponibilização de internet em áreas remotas.
Durante a transmissão ao vivo do lançamento, foi possível observar a descida do propulsor e o início de um incêndio, seguido pela queda do foguete e uma explosão visível no vídeo. A empresa anunciou que uma nova data para o lançamento de uma outra missão da Starlink seria divulgada posteriormente, dando tempo à equipe para revisar os dados do pouso malsucedido.
A falha na recuperação do propulsor do Falcon 9, que estava em seu vigésimo terceiro lançamento, representa um revés temporário para a SpaceX, que vinha acumulando sucessos nesse sentido desde fevereiro de 2021. A empresa já se manifestou nas redes sociais sobre o ocorrido e está avaliando o status do voo do propulsor para identificar eventuais ajustes necessários em futuras missões.