Beth Gomes, que compete no lançamento de disco e é a atual recordista mundial da categoria, falou sobre a emoção de ser escolhida como porta-bandeira: “É uma sensação muito boa, uma realização. Todos nós sonhamos com este dia. Receber esta notícia de que eu seria a atleta que iria conduzir o pavilhão do nosso Brasil foi muito emocionante, as lágrimas caíram. Vou honrar a nossa bandeira com a maior maestria e representar todos os atletas que estão em Paris e também aqueles que sonham um dia estar aqui, porque sonhos são para ser realizados.”
Já Gabriel Araújo, conhecido como Gabrielzinho, é um fenômeno da natação paralímpica e também terá a responsabilidade de representar o Brasil na cerimônia de abertura. Ele conquistou três pódios em sua primeira Paralimpíada, em Tóquio, e agora busca melhorar seu desempenho em Paris. Gabrielzinho, que nasceu com focomelia, uma condição que compromete o desenvolvimento dos braços e pernas, ressaltou a honra de estar ao lado de Beth Gomes, uma referência do esporte.
Além de serem os porta-bandeiras, Beth e Gabriel também estão focados em suas competições. Beth disputará duas provas ao longo dos Jogos Paralímpicos, enquanto Gabriel terá uma agenda ainda mais intensa, competindo em diversas provas de natação. A expectativa é grande para o desempenho dos atletas brasileiros, que esperam contribuir para o recorde de medalhas do país nesta edição das Paralimpíadas.
O Brasil tem uma tradição de porta-bandeiras nas cerimônias de abertura das Paralimpíadas e Beth Gomes e Gabriel Araújo se juntam a uma lista de atletas que tiveram a honra de conduzir a bandeira nacional, representando o espírito esportivo e a determinação dos paratletas brasileiros. A cerimônia de abertura das Paralimpíadas de Paris promete ser um momento emocionante e marcante para todos os envolvidos.