O senador enfatizou a urgência de medidas por parte do presidente do Senado, destacando a necessidade de dar prosseguimento ao novo pedido de impeachment que será protocolado no dia 9 de setembro. O pedido conta com o apoio de mais de 130 parlamentares e mais de 1,1 milhão de assinaturas, segundo Girão.
Além disso, o parlamentar mencionou o caso de Eduardo Tagliaferro, ex-coordenador da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que está sendo investigado por supostamente vazar mensagens envolvendo o gabinete de assessores de Moraes. Girão ressaltou que Tagliaferro está sendo perseguido após a divulgação de conversas que sugerem que o juiz auxiliar Airton Vieira transmitia ordens consideradas ilegais.
No depoimento, Tagliaferro afirmou que questionava a legalidade das ordens recebidas do gabinete do ministro Moraes, embora não tivesse a opção de negar ou deixar de cumprir tais determinações. A defesa de Tagliaferro solicitou que Moraes seja afastado da condução do inquérito, alegando que o ministro atua como acusador, investigador e julgador, o que para Girão representa uma verdadeira aberração jurídica.
Diante desses fatos, o senador Girão conclamou as autoridades a agirem de forma contundente para garantir a ordem constitucional e o respeito às instituições democráticas do país, destacando a importância de que o Senado assuma um papel mais ativo diante das alegações levantadas.