Uma das características marcantes do Museu do Livro Esquecido é o fato de estar instalado em um imóvel histórico tombado como patrimônio histórico. O palacete, construído em 1924 em estilo eclético florentino, foi projetado por Felisberto Ranzini, renomado arquiteto e artista plástico. Ranzini, imigrante italiano que chegou ao Brasil ainda criança, deixou um legado arquitetônico significativo na cidade de São Paulo, tendo participado de projetos como o Mercado Municipal da Cantareira e a Casa das Rosas. Até o fim de sua vida, Ranzini morou no palacete que hoje abriga o Museu do Livro Esquecido.
Além de resgatar a memória de autores esquecidos, o museu oferece diversas atividades culturais relacionadas ao universo dos livros. Oficinas culturais, exposições periódicas, exibição de filmes ao ar livre e até mesmo um laboratório de restauro e encadernação de livros são algumas das atrações disponíveis para os visitantes.
A primeira exposição do museu, intitulada “A Solidão e a Escrita”, traz obras de três escritoras pioneiras que lidaram com a solidão de maneiras pouco convencionais. Carolina Maria de Jesus, Teresa Margarida da Silva e Orta e Christine de Pizan são alguns dos nomes presentes na exposição, que conta com faixas de audioguia.
Com um acervo diversificado e uma proposta cultural inovadora, o Museu do Livro Esquecido promete ser um ponto de encontro para os amantes da literatura e da cultura em São Paulo. A entrada é gratuita e o museu funciona aos finais de semana, das 10h às 17h. Não deixe de visitar e conhecer mais sobre essa incrível iniciativa que busca resgatar a importância dos livros e de seus autores esquecidos.