No entanto, a tendência de baixa nas bolsas de Nova York, após recentes ganhos, está dificultando a definição de um rumo claro para o Índice Bovespa. Por enquanto, o Ibovespa apresenta uma variação de apenas 453 pontos entre a máxima e a mínima do dia, oscilando entre 137,1 mil pontos e 136,6 mil pontos.
Os especialistas apontam que o mercado está reagindo de maneira diferente em relação ao pregão anterior, em que o avanço do petróleo e das ações da Petrobras impulsionaram a alta. Neste novo dia de negociações, os papéis da Petrobras sofrem uma leve correção enquanto as ações da Vale registram ganhos.
Além disso, os investidores estão atentos à agenda externa, que se encontra esvaziada, e aguardam o iminente corte de juros pelo Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos. Os indicadores recentes apontam para uma desaceleração da economia americana, o que diminui os temores de uma recessão no país.
No cenário nacional, os investidores também repercutem a valorização do minério de ferro na China e o anúncio do novo presidente da Vale. A escolha de Gustavo Pimenta para substituir Eduardo Bartolomeo como CEO da empresa a partir de janeiro é vista de forma positiva pelo mercado.
Outro ponto de destaque é a divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15), que registrou uma desaceleração em relação ao mês anterior. Essa desaceleração, aliada à inflação de serviços subjacentes resistente, pode não ser suficiente para alterar as expectativas de elevação da taxa Selic em setembro.
Diante desse cenário, o Ibovespa registra uma leve queda de 0,08% às 11h07, com as ações da Petrobras recuando mais de 1,50% e as da Vale avançando 2,12%. Os investidores continuam atentos às movimentações do mercado e aguardam novos indicadores para tomar decisões de investimento.