Segundo Galípolo, o Banco Central adotou uma postura mais conservadora e, a partir de agora, estará analisando os dados disponíveis a cada reunião do Copom para tomar suas decisões. Ele ressaltou a importância de observar se a atividade econômica está pressionando salários e preços, indicando que o BC está aberto a todas as alternativas na mesa de política monetária.
O diretor também abordou a questão das expectativas desancoradas no Brasil, que têm impacto nas taxas de juros. Mesmo com projeções de inflação distantes da meta, Galípolo apontou alguns indicadores positivos na economia, como o menor índice de desemprego dos últimos dez anos, o crescimento da renda e do crédito, e a ocupação da capacidade instalada da indústria em níveis elevados.
No entanto, ele ressaltou a importância de o Banco Central permanecer cauteloso e atento aos possíveis riscos inflacionários decorrentes desse crescimento da demanda. Para Galípolo, a economia brasileira tem demonstrado dinamismo, mas é necessário garantir que esse crescimento seja sustentável e não resulte em processos inflacionários que afetem a renda dos cidadãos.
Em suma, as declarações de Gabriel Galípolo evidenciam a postura de vigilância e prudência do Banco Central diante do cenário econômico atual. Ao analisar os dados disponíveis e monitorar de perto os indicadores, a instituição busca tomar decisões sólidas e fundamentadas para garantir a estabilidade econômica do país.