A região metropolitana foi a mais afetada, com a cidade do Rio de Janeiro liderando o ranking, seguida por São Gonçalo e Duque de Caxias. Muitos desses incêndios foram causados por balões, uma prática ilegal e perigosa que contribui para a propagação do fogo em áreas florestais.
Além dos municípios da região metropolitana, também houve casos de incêndios em cidades do interior, como Nova Friburgo, Campos dos Goytacazes e Volta Redonda. Em junho, um incêndio atingiu o Parque Nacional do Itatiaia, destruindo 80 hectares de vegetação. Este parque, localizado na serra da Mantiqueira, entre os estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais, é uma importante área de preservação ambiental.
O Corpo de Bombeiros do Rio conta atualmente com dois grupamentos de socorro florestal, um na capital e outro em Magé, na Baixada Fluminense. Essas equipes estão mais ativas durante o período de estiagem, entre maio e outubro, quando o risco de incêndios é maior. Segundo Leandro Monteiro, secretário estadual de Defesa Civil e comandante-geral dos bombeiros, as viaturas utilizadas estão equipadas com equipamentos modernos, como motobombas e tanques flexíveis com capacidade para 25 mil litros, facilitando o combate aos incêndios.
Diante do aumento alarmante no número de incêndios florestais neste ano, as autoridades locais pedem a colaboração da população para evitar práticas que possam desencadear novos focos de fogo e reforçam a importância da preservação ambiental e do combate ao desmatamento ilegal.