Os ferimentos dos outros dois soldados, assim como a morte de Shitrit, podem ter sido causados por um interceptador de fogo inimigo ou por estilhaços provenientes da interceptação de um míssil ou foguete disparado pelo Hezbollah. Em resposta, Israel lançou uma série de ataques aéreos no sul do Líbano, visando alvos militares, e matando dois combatentes do Hezbollah e um militante de um grupo aliado.
A situação tornou-se ainda mais tensa com o Hezbollah afirmando ter disparado centenas de foguetes e drones como forma de vingança pela morte de um importante líder do grupo, Fouad Shukur, em um ataque aéreo israelense no mês anterior. Essa troca intensa de ataques levou a Sirenes de ataque aéreo em todo o norte de Israel e ao fechamento do aeroporto internacional por cerca de uma hora.
Apesar da intensidade dos ataques, ambos os lados interromperam as hostilidades por volta do meio da manhã, sinalizando que não haveria uma escalada imediata do conflito. Enquanto isso, o Egito sediava conversas com o objetivo de alcançar um cessar-fogo na guerra em andamento entre Israel e o Hamas em Gaza.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ressaltou a eficácia do Exército em eliminar milhares de foguetes e drones direcionados ao país, mas alertou que “este não é o fim da história”. Com a região em alerta máximo, as consequências e desdobramentos da última rodada de confrontos entre Israel e Hezbollah continuam incertos.