De acordo com a nota publicada, o Sinal critica a introdução de uma figura jurídica inexistente no direito brasileiro no texto da PEC, que gera incertezas e fragilidades preocupantes. Além disso, o sindicato aponta que a mudança do regime dos servidores de RJU para CLT não só fragiliza o vínculo dos funcionários com o Estado, mas também pode ameaçar a execução de funções estratégicas, afastando a sociedade civil das decisões importantes sobre política monetária e regulação do mercado.
A entidade de classe alerta que a proposta pode abrir caminho para a privatização de serviços essenciais, e ressalta a possível ocorrência de altos salários anuais para diretores e detentores de cargos na autoridade monetária. O Sinal planeja realizar uma campanha junto aos senadores na próxima semana, buscando que a Comissão de Constituição e Justiça do Senado rejeite o relatório apresentado por Plínio Valério.
O sindicato enfatiza a importância da transparência na governança e a implementação de mecanismos de responsabilidade social para evitar possíveis problemas decorrentes da proposta de autonomia financeira. A nota do Sinal alerta para os perigos que a medida pode representar para a soberania econômica do país e conclama à atenção e à ação dos poderes legislativo e executivo diante do projeto em questão.