A liminar foi resultado de uma ação de investigação judicial eleitoral (Aije) movida pelo PSB, que denunciou a prática de remuneração do candidato a quem veiculasse seus vídeos editados de forma descontextualizada. O juiz Zorz destacou que a suspensão se refere especificamente aos perfis que buscaram lucrar por meio de terceiros interessados na veiculação dos posts de Marçal.
Além disso, Zorz proibiu que Marçal continue remunerando aqueles que divulgam seus vídeos editados. O juiz expressou preocupação com a possibilidade de um abuso de poder econômico por parte do candidato, através da monetização dos likes obtidos nos vídeos editados.
A decisão afeta não apenas o site de campanha de Marçal, mas também suas redes sociais no Instagram, YouTube, TikTok e X (antigo Twitter). Caso a determinação não seja cumprida, está prevista uma multa diária de R$ 10 mil.
Em resposta à decisão judicial, Pablo Marçal utilizou suas redes sociais para criticar a liminar, alegando ser alvo de perseguição pela Justiça Eleitoral. O candidato expressou descontentamento com a situação, especialmente por estar tendo que lidar com essa questão no mesmo dia em que ultrapassou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em número de seguidores no Instagram.
Marçal fez referência a uma suposta conspiração envolvendo figuras políticas como o governador Tarcísio de Freitas, insinuando que estariam todos contra ele. O candidato enfatizou a ironia da situação, considerando-se o terceiro político mais popular no Instagram do Brasil no momento.
A decisão judicial acendeu novos debates e polêmicas na corrida eleitoral em São Paulo, demonstrando a importância das redes sociais e da regulação de práticas de campanha eleitoral online.